"Precisamos que todos e todas se unam em um projeto de paz para o Brasil", diz Lenir de Assis




Em várias cidades do Brasil, foram realizados, neste fim de semana, atos pela paz em decorrência do assassinato do guarda municipal e militante do PT, Marcelo Arruda, em Foz de Iguaçu, no último dia 9/07.

Em Londrina, o Ato pela Paz foi realizado por sindicatos, movimentos sociais e partidos políticos, no sábado (16/07).  Cerca de 150 pessoas participaram de caminhada pelo Calçadão até à Concha Acústica, onde os manifestantes falaram sobre o crime, o ódio na política e pediram por paz. 

A vereadora Lenir de Assis (PT) falou sobre a urgência de um novo projeto para o Brasil. Um projeto de vida e de paz.

"Estamos de luto pelo assassinato de Marcelo Arruda e tantos outros que estão ocorrendo, como o de Bruno Pereira e de Dom Philips. Estamos indignados e indignadas com a escalada da violência por motivação política, mas também com a morte presente em nosso cotidiano de diversas formas, no governo atual:  pelo aumento assustador da fome, pelo desprezo à saúde, pelo desprezo aos pobres, pela homofobia, pelo preconceito", afirmou a vereadora.

Lenir de Assis ressaltou que o Brasil vive um momento decisivo para mudar esta realidade por meio do voto. "Temos que dar um basta. Dizer não a este projeto de morte instaurado no nosso país. Nosso projeto é o da paz. Precisamos que todos e todas se unam em um projeto de não violência para o Brasil."

 Ao final da manifestação, os participantes soltaram balões brancos pela paz.




Assassinato de Marcelo Arruda

Marcelo Arruda foi morto em 9 de julho durante sua festa de aniversário, que tinha tema em homenagem ao ex-presidente Lula. O agente penitenciário federal Jorge José da Rocha Guaranho invadiu o local gritando o nome do atual presidente Jair Bolsonaro. Foi expulso e em seguida voltou armado acertando Marcelo, que ainda conseguiu reagir e disparou contra Guaranho que continua hospitalizado. 

O inquérito policial foi concluído em cinco dias e apontou não haver motivação polítca. No entanto, há divergências. Promotor do MP do Paraná, Rodrigo Chemim, afirmou em seu blog que há "evidente motivação política", conforme reportagem do G1.

Veja aqui a fala da vereadora Lenir de Assis, em sessão da Câmara, sobre o ódio na política.


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