Associação das Mulheres do Assentamento Eli Vive ganha utilidade pública

Câmara Municipal aprovou o projeto de autoria da vereadora Lenir de Assis (PT); assinam como coautores outros oito vereadores da Casa

Projeto Sacolas Camponesas, desenvolvido pela
Associação das Mulheres do Assentamento Eli Vive 

Projeto de lei declara como utilidade pública a Associação das Mulheres do Assentamento Eli Vive, que funciona na área rural de Londrina. O projeto foi votado em segunda discussão na semana passada e nesta terça-feira (dia 10) foi aprovada a redação final. Agora, o projeto segue para sanção do prefeito.

A proposta é de autoria da vereadora Lenir de Assis (PT) e, assinam como coautores, as vereadoras Flávia Cabral (PTB), Lu Oliveira (PL) Sônia Gimenez (PSB) e Mara Boca Aberta (PROS), e dos vereadores Jairo Tamura (PL), Matheus Thum (PP), Chavão (PATR) e Madureira (PTB). “O título de utilidade pública é muito importante para a associação que reúne mulheres de muitas famílias assentadas no Eli Vive I e II”, afirma a vereadora Lenir de Assis.

A vereadora agradeceu aos oito parlamentares que assinaram a proposição em coautoria e, também, aos vereadores que votaram favoravelmente à proposta em sua tramitação. No total, o título de utilidade pública à Associação das Mulheres do Assentamento Eli Vive recebeu 16 votos favoráveis na segunda discussão e, também, na discussão única da redação final.

Lenir de Assis disse que pretende promover uma aproximação dos vereadores ao trabalho realizado no Assentamento Eli Vive, em especial das mulheres camponesas. “Vale a pena conhecer os frutos da terra, da agroecologia, os frutos e os produtos de homens e mulheres, que utilizam o campo para plantar, colher e distribuir alimentos saudáveis”, destacou a parlamentar.

A Associação das Mulheres do Assentamento Eli Vive foi fundada em junho de 2017, é uma entidade sem fins lucrativos e tem como objetivos promover a autonomia das mulheres camponesas e a defesa de seus interesses sociais, ambientais e econômicos. Lenir de Assis lembra que a associação tem como objeto, entre outros, a produção, beneficiamento, transformação e comercialização de produtos agroecológicos.

Sandra Costa Ferrer, a Flor, coordenadora Executiva da Associação das Mulheres Camponesas do Assentamento Eli Vive, explica que a entidade está inserida na luta das famílias por direitos e direito à terra.  "O trabalho das camponesas e dos camponeses hoje, pela reforma agrária, tem uma intensidade muito grande. Em plena pandemia, estamos produzindo alimentos de qualidade, alimentos sem veneno. É um trabalho árduo para comercializar e sobreviver."

O Assentamento Eli Vive I e II tem 501 famílias assentadas, sendo fruto de uma ocupação em agosto de 1991, da antiga fazenda Guairacá, no distrito de Lerroville. A ocupação da área rural nos anos 1990 inauguraram o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) na região norte do Paraná. Hoje, o assentamento conta com a Associação das Mulheres Camponesas, a Cooperativa Copacon, escolas municipal e estadual.

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