No Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, Lenir de Assis se une a jornalistas do Brasil e do mundo e lê manifesto de apoio à Julian Assange

 



Ontem, 03 de maio, Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, foi divulgado, no Brasil e no mundo, um manifesto pela liberdade do jornalista Julian Assange assinado por várias organizações brasileiras de jornalistas,  professores, estudantes e pesquisadores em jornalismo e a Assembleia Internacional dos Povos. Assange está preso em Londres e teve sua extradição autorizada pelo Judiciário britânico, o que depende apenas da assinatura da Secretária de Estado para os Assuntos Internos do Reino Unido, Priti Patel.

O texto foi publicado em sites jornalísticos e lido em várias instâncias do legislativo em todo o país. A vereadora Lenir de Assis (PT), como defensora da liberdade de imprensa, leu o manifesto ontem na sessão da Câmara de Vereadores em Londrina.

Leia o texto na íntegra 


Prisão e ameaça de extradição
de Assange são agressões à liberdade
de imprensa em todo o mundo
    

Neste 3 de maio de 2022, Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, jornalistas de todo o mundo cumprem o dever de prestar homenagem a Julian Assange. 

Por sua luta,  determinação e exemplo, Assange contribuiu de modo decisivo para o avanço do conhecimento e da proteção do direito à informação em todo o planeta. 

Recolhido num presídio de segurança máxima na Inglaterra e ameaçado de extradição para os Estados Unidos – onde poderá  ser condenado à prisão perpétua e sentenciado à pena de morte –, seu "crime" é bem conhecido. Revelou segredos das máquinas de guerra das grandes potências, em particular do império estadunidense e aliados próximos. 

Denunciou mentiras, desmascarou falsos heróis, desvendou tratativas escusas entre governos. Comprovou denúncias de execução e tortura de prisioneiros e de jornalistas. 

Num exemplo de rigor profissional, suas revelações sempre foram acompanhadas por farta documentação e por fotos e vídeos cuja veracidade jamais foi contestada.

Este é o drama com a liberdade de informação neste 3 de maio de 2022. Assange é perseguido – e pode perder a vida – porque ousou dizer a verdade. Não falsificou os fatos, não omitiu, não distorceu, não mentiu nem enganou. Apenas cumpriu o dever de apurar a dura realidade deste nosso  século XXI. Também não lhe faltou coragem para reportar o que descobriu. 

Pelas responsabilidades que assumiu, pelos riscos que enfrentou, a permanência de Assange na prisão representará um passo na criação de um estado de exceção em escala mundial, compatível com uma nova desordem internacional já à vista no horizonte, que ameaça a liberdade de homens e mulheres e a autodeterminação dos povos. 

Em nome de seu direito à liberdade – e também pela preservação de conquistas que interessam a toda a humanidade – só há uma medida correta a tomar: libertar Julian Assange já.


Associação Brasileira de Ensino de Jornalismo – ABEJ

Associação Brasileira de Imprensa – ABI

Associação Brasileira de Mídia Digital – ABMD

Associação Brasileira de Pesquisadores em Jornalismo – SBPJOR

Associação Profissão Jornalista – APJor

Centro Acadêmico Benedito Paixão – Jornalismo – PUC-SP

Centro Acadêmico Vladimir Herzog – Jornalismo – Cásper Líbero

Federação Nacional dos Jornalistas – FENAJ

Instituto Vladimir Herzog – IVH

Rede Brasileira de Jornalismo Ambiental – RBJA

Rede de Jornalistas pela Diversidade na Comunicação (Jornalistas Pretos)

Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais – SJMG

Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Norte do Paraná – Sindijor –Paraná

Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Paraná – Sindijor –

Paraná

Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo – SJSP

Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado do Rio de Janeiro – SJPERJ

Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado da Bahia – SinjorBA

Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de Goiás

Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Município do Rio de Janeiro – SJPMRJ


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