Grito dos Excluídos reivindica saúde, comida, moradia e emprego

Evento em Londrina está na 27ª edição, organizada pelas pastorais sociais com apoio de movimentos populares, sindicais e de classe
Pastorais sociais, entidades populares e sindicais doam cestas básicas no Grito dos Excluídos.

Organizado pelas pastorais sociais, o 27º Grito dos Excluídos reuniu na manhã desta terça-feira (dia 7), lideranças de diversos segmentos no Jardim União da Vitória, região Sul de Londrina. Após uma celebração, o grupo saiu em caminhada para a entrega de cestas básicas a famílias do bairro. 

O Grito dos Excluídos tem apoio do Coletivo de Sindicatos, do  Levante Popular da Juventude, do Partido dos Trabalhadores (PT) e outros movimentos populares da cidade. O Assentamento Eli Vive, do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), doou três toneladas de alimentos produzidos pelas famílias assentadas.

Organização do 27º Grito: celebração e doação de cestas básicas.

A vereadora Lenir de Assis (PT) participa do Grito dos Excluídos desde o seu início e disse que a temática desta edição é muito significativa. “Vivemos um retrocesso muito grande, com perda de direitos, aumento da miséria, volta ao Mapa da Fome. Precisamos resistir e continuar lutando por emprego, comida, vida digna”, afirma a vereadora. Os temas principais da 27ª edição do Grito são a defesa da participação popular, da saúde, da comida, da moradia, do emprego e contra as privatizações.

Uma das organizadoras do ato, Isabel Diniz, da Comissão Pastoral da Terra, disse na abertura da cerimônia que o evento grita por “vida em primeiro lugar”. Ela lembrou que a praça do União da Vitória 4, que abrigou a celebração, é muito simbólica, por ter sido o local que serviu para a distribuição de alimentos durante a pandemia. “Aqui se viveu a solidariedade que salvou muita gente da fome e do contexto pandêmico. Não poderíamos nos reunir em outro espaço.”
A vereadora Lenir de Assis: resistência e luta.

Além da ação de hoje, outros dois atos foram realizados no contexto do 27º Grito dos Excluídos. O primeiro, no sábado passado (dia 4), contra a privatização, em frente aos hospitais da Zona Norte e da Sul, uma ameaça que paira sobre a saúde pública. O segundo, um café da manhã solidário, no último domingo (dia 5), com indígenas no Centro Cultural Kaingang. No ato, foi entregue material de construção para erguer seis casas, que foram incendiadas recentemente.

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