Campanha arrecada agasalhos e cobertores para população de rua

Realização é do Movimento Nacional da População de rua; confira os pontos de arrecadação na série “Solidariedade da Nossa Gente”
Arrecadação e distribuição de agasalhos para a população de rua. Foto: Arquivo/MNPR.

Arrecadar roupas, agasalhos, meias, mochilas, bolsas, sapatos e cobertores para a população de rua. Este é o objetivo da Campanha do Agasalho Londrina, realizada pelo Movimento Nacional População de Rua (MNPR) e pela Universidade Estadual de Londrina (UEL). A organização é da Fundação Cultura Artística de Londrina (Funcart) e POP Rua, com apoio do Projetos Brisa, Faz a Boa, Rede Lume de Jornalistas e Advocacia Humanista Carneiro, Vicente & Colli.

O coordenador do Núcleo Londrina do MNPR, André Luís Barbosa, diz que a campanha vai, pelo planejamento inicial, até o próximo dia 20. “Nosso intuito é distribuir o mais rápido possível os agasalhos para os moradores de rua, que infelizmente não têm condições de bancar e ter cobertores, jaquetas, tênis adequados mediante às baixas temperaturas que estamos tendo agora”, disse Barbosa. “Esse ano estamos conseguindo com mais ênfase fazer uma campanha, mais expressiva com apoio - lógico - dos nossos simpatizantes.”

Barbosa explica que essa é a segunda ação contra o frio realizada neste ano. A primeira ocorreu há 10 dias e a entrega foi realizada no início desta semana para pessoas em situação de rua. “Uma campanha [a primeira] de sete dias para ajudar 10, 20 pessoas - moradores de rua, mas acabamos agregando ali mais de 50 pessoas”, disse Barbosa. “Quando tem amor, carinho, tudo multiplica.”

A arrecadação de roupas, sapatos, agasalhos e cobertores - no centro e região central - está concentrada na Funcart, na rua Souza Naves, nº 2.380, de segunda a sexta, das 8h às 20h; e no escritório Advocacia Humanista, na rua Goiás, nº 2.456, de segunda a sexta, das 8h às 18h. Na região oeste, na Paróquia Santo Antônio de Pádua, de segunda a sexta, das 8h às 12h.

O movimento - André Luís Barbosa diz que o MNPR tem o objetivo de articular moradia para quem superou a situação de rua, abrigo para quem não tem condições de assumir uma propriedade, atendimento médico e psicológico por meio de projetos municipais. “Londrina agrega a população de rua. As outras cidades que deveriam usar Londrina como exemplo, fazem o contrário. Em vez de agregar a população deles, eles mandam pra cá. Isso não é uma denúncia, mas é fato.”

Os desafios para a população de rua, segundo Barbosa, passam pelo reconhecimento de que são seres humanos, para terem acesso à moradia, saúde, que possam constituir famílias ou, se já tiveram, voltar aos seus familiares. “Que sejam consideradas pessoas normais, porque são normais. A diferença é que o momento que eles vivem não é o mais adequado, não é o mais próspero”, destaca ele.

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