Vereadora cobra medidas mais rígidas contra a Covid-19

Lenir de Assis disse hoje, em sessão da Câmara Municipal, que o prefeito Marcelo Belinati precisa adotar medidas mais severas contra a circulação de pessoas

Foto: Arquivo do Mandato.

“Na live costumeira de domingo à noite, o prefeito de Londrina [Marcelo Belinati] não anunciou medida alguma para restringir a circulação de pessoas e reduzir a circulação do vírus. Isso é preocupante. É o prefeito da maior cidade da região e tem de tomar medidas.” A afirmação é da vereadora Lenir de Assis, do Partido dos Trabalhadores, que cobrou do prefeito medidas mais rígidas contra a Covid-19.

A declaração da vereadora londrinense foi dada durante o Pequeno Expediente, na abertura dos trabalhos da sessão do Legislativo, nesta terça-feira (dia 30). “Não há dúvidas que se espera do prefeito medidas mais enérgicas sobre circulação de pessoas para que se reduza a circulação do coronavírus”, reforçou Lenir de Assis. “As variantes estão circulando, cada vez mais rápido, mais letais e com maior poder de contágio.”

A cobrança ao prefeito de Londrina foi motivada por causa da coletiva de imprensa realizada na Universidade Estadual de Londrina (UEL), em que várias autoridades do município falaram sobre a situação da pandemia na cidade. A vereadora representou o legislativo municipal no evento, por ser a presidente da Comissão de Seguridade Social da Câmara de Londrina

Lenir de Assis lembrou as falas da superintendente do Hospital Universitário (HU), Vivian Feijó; e da chefe da 17ª Regional de Saúde, Lúcia Lopes. “Há mais de 20 dias promovemos uma reunião pública e essas autoridades já falavam do colapso na saúde. Hoje, estamos em situação ainda pior”, afirmou a vereadora, lembrando a falta de vagas em leitos em todos os hospitais e fila de espera para UTI. Londrina registrou até ontem (dia 29), 956 mortes por Covid-19 e 45.294 casos da doença.

Entre as preocupações apontadas pela vereadora está a escassez de insumos para tratamento de pacientes hospitalizados, como o kit intubação. Pelo país, há muitos relatos de falta de anestésico para a realização do procedimento. Além disso, há a preocupação com o abastecimento de oxigênio, visto que o hospitais de todo o Brasil estão tentando viabilizar compras do produto.

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