Moção garante apoio a movimento das disciplinas de Humanidades

Coletivo Estadual Humanidades luta pela volta da carga horária das disciplinas de Sociologia, Filosofia e Arte; governo do Estado reduziu carga em 50%

Moção foi indicada em Reunião Pública,
realizada no dia 19/02. Foto: Devanir Parra.
 

A Câmara Municipal de Londrina aprovou, na sessão de hoje (dia 25), Moção de Apoio ao movimento paranaense de professores das chamadas disciplinas de Humanidades. O movimento estadual quer a volta da carga horária de Sociologia, Filosofia e Arte, cortada em 50% pelo Governo do Estado. Antes, essas disciplinas tinham duas horas-aula semanais e passaram a ter apenas uma.

A Moção de Apoio é uma proposta da Comissão de Educação, Cultura e Desporto, presidida pela vereadora Flávia Cabral; e da Comissão de Seguridade Social, presidida pela vereadora Lenir de Assis. As duas comissões realizaram, na sexta-feira passada (dia 19), uma reunião pública para discutir a medida do governo estadual e os impactos para professores, preparação de aulas e para o conteúdo em sala de aula.

A vereadora Lenir de Assis afirma que a Moção de Apoio ao movimento paranaense de professores das chamadas disciplinas de Humanidades será encaminhada ao Coletivo Estadual de Humanidades, bem como à Assembleia Legislativa do Estado do Paraná, ao Palácio do Iguaçu e à Secretaria de Estado da Educação. “Essas áreas são importantes para a formação integral dos estudantes do Ensino Médio. Reduzir a carga horária é tirar do estudante o incentivo ao pensamento crítico”, afirma Lenir de Assis.

A professora de Sociologia Vani Espírito Santo, da rede estadual do Paraná, integrante do Coletivo de Professores (as) de Sociologia e Filosofia do Norte do Paraná e do Coletivo Estadual de Humanidades, afirma que os prejuízos da redução da carga horária não estão circunscritos aos professores, mas a toda sociedade, a começar pelos estudantes que terão menos conteúdo.

“É impossível trabalhar os conhecimentos como deveriam ser trabalhados. A consequência direta será o desempenho dessas pessoas em concursos de vestibulares e Enem”, afirma Vani Espírito Santo. “Sem falar do aprendizado de conceitos básicos para refletir e se expressar na sociedade [que serão comprometidos].”

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